Adaptação
O ingresso na escola representa mais um marco no desenvolvimento da criança, pois agora é a etapa de separação, individualização da criança. Permanecer numa escola, em ambiente novo e desconhecido, por mais atraente que seja, sempre significa ficar sem a presença da mãe, sem o porto-seguro. Muitas vezes, não é só o que é novo que assusta, mas, sim, a ausência da família.A criança pode querer ficar e, simultaneamente, teme afastar-se da família, pois isso significa renunciar à sua proteção.
Alguns autores comparam o ingresso na escola ao desmame. Agora ela terá a sua vida integrada a um grupo social de iguais, quando estabelecerá as primeiras normas de vida em sociedade.As dificuldades dessa passagem estão diretamente relacionadas às relações afetivas entre a criança e a família e a todos os fatos que as determinaram.
Os sentimentos da família em relação à escola e a respectiva entrega da criança a outros adultos é fator decisivo na segurança da criança. Nos casos de choro, que podem acontecer e são até bastante comuns, aconselhamos o acompanhante a permanecer por perto, no corredor ou na entrada, por exemplo, e evitar ficar na sala de aula com a criança.É preferível esperar com paciência, mas deixar a criança entrar sozinha, atraída pelos materiais e brincadeiras, sem chorar, do que forçá-la a entrar, aumentando o medo e a desconfiança.O acompanhante poderá ficar à disposição da criança num certo lugar como ponto de referência, durante o período que for necessário, para apoiá-la nesta adaptação.
Não engane a criança, isto facilitará a relação de confiança e, conseqüentemente, o fortalecimento do sentimento de segurança frente à nova experiência que ela está estruturando. Nunca demonstre insatisfação diante da criança com queixas e reclamações sobre a escola, caso tenha algum questionamento a fazer sobre o processo.Frente a esta circunstância, procure o serviço de coordenação.A família precisa estar certa de que isso vai ser bom para ela, para que tudo corra bem.
Não engane a criança, isto facilitará a relação de confiança e, conseqüentemente, o fortalecimento do sentimento de segurança frente à nova experiência que ela está estruturando. Nunca demonstre insatisfação diante da criança com queixas e reclamações sobre a escola, caso tenha algum questionamento a fazer sobre o processo.Frente a esta circunstância, procure o serviço de coordenação.A família precisa estar certa de que isso vai ser bom para ela, para que tudo corra bem.
Quando a criança solicitar ajuda, deve-se encaminhá-la para a professora e não forçá-la a realizar tarefas, pois, quanto mais discreta for a participação, melhor será a passagem ou transferência do acompanhante para a professora.No mais, caberá à escola programar um período facilitador dessa adaptação, em que deverão acontecer atividades suficientemente atraentes que possibilitem à criança fazer a opção de ficar na escola, apesar deste fato representar afastar-se de sua mãe.
Além do vínculo com as professoras e demais funcionários,responsáveis diretos pela recepção diária e acompanhamento do desenvolvimento da criança, os pais também participam na familiarização com a escola.Concluindo, podemos dizer que uma boa adaptação à escola ocorrerá quando existir uma harmonia da criança consigo mesma, dela com a família e desta com a escola, na figura da professora representando a instituição.Portanto, será através da interação professora/família que teremos uma boa adaptação escolar.